Post by luismarques on May 13, 2016 15:15:17 GMT
Reflexão sobre a estrutura do Curso em geral
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Pelo que estive a ver nos websites das universidades de topo por esta europa, nós somos os únicos que adotamos um sistema de Mestrado Integrado, sendo que no estrangeiro o mais comum é um sistema de 4 anos de Licenciatura (Inglaterra, Dinamarca, Suécia…), apesar de também existirem licenciaturas de 3 anos em universidades muito boas, como Delft University e Imperial College London, sendo que esta última até dá as duas opções.
Assunto comum entre todas as opções que existem no estrangeiro, são as cadeiras projecto. Se bem, que há universidades a irem bem mais longe, fazendo dessas cadeiras projectos interdepartamentais (normalmente em universidades onde os primeiros 2 anos de engenharia são comuns a todas, ou maioria, das engenharias).
Outro ponto que nos diferencia das outras universidades é o nome dos cursos, pois normalmente no estrangeiro é comum encontrar Electrical & Electronic Engineering, ou Electrial & Computer Engineering, Electronic and Information Engineering etc. mas nunca mais do que duas opções juntas.
Do meu ponto de vista, temos de trabalhar com a janela de tempo que nos dão, ou seja 5 anos. Sendo assim, temos de pensar como devemos dividir estes dois anos. Tendo em conta os pontos mencionados e dado que o nosso curso tem uma diferença tão grande em especialização, creio que poderíamos estabelecer (à semelhança da FEUP) uma licenciatura de 2 anos e 3 de mestrado.
Isto permitiria a descontinuação de cadeiras desnecessárias à a determinados ramos. O 3º poderia continuar a ter bastantes sobreposições, mas também permitiria uma maior especialização dos alunos através de novas unidades curriculares no lugar de outras não tão necessárias. Também poderia ser introduzida uma cadeira de projecto inter-ramos e até inter-departamental, com projectos à escolha dos alunos. Esta divisão, permitiria que o nosso mestrado integrado se equivale a uma licenciatura mais aprofundada relativamente às licenciaturas de 4 anos que existem pela europa fora.
Assunto comum entre todas as opções que existem no estrangeiro, são as cadeiras projecto. Se bem, que há universidades a irem bem mais longe, fazendo dessas cadeiras projectos interdepartamentais (normalmente em universidades onde os primeiros 2 anos de engenharia são comuns a todas, ou maioria, das engenharias).
Outro ponto que nos diferencia das outras universidades é o nome dos cursos, pois normalmente no estrangeiro é comum encontrar Electrical & Electronic Engineering, ou Electrial & Computer Engineering, Electronic and Information Engineering etc. mas nunca mais do que duas opções juntas.
Do meu ponto de vista, temos de trabalhar com a janela de tempo que nos dão, ou seja 5 anos. Sendo assim, temos de pensar como devemos dividir estes dois anos. Tendo em conta os pontos mencionados e dado que o nosso curso tem uma diferença tão grande em especialização, creio que poderíamos estabelecer (à semelhança da FEUP) uma licenciatura de 2 anos e 3 de mestrado.
Isto permitiria a descontinuação de cadeiras desnecessárias à a determinados ramos. O 3º poderia continuar a ter bastantes sobreposições, mas também permitiria uma maior especialização dos alunos através de novas unidades curriculares no lugar de outras não tão necessárias. Também poderia ser introduzida uma cadeira de projecto inter-ramos e até inter-departamental, com projectos à escolha dos alunos. Esta divisão, permitiria que o nosso mestrado integrado se equivale a uma licenciatura mais aprofundada relativamente às licenciaturas de 4 anos que existem pela europa fora.
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Pelo que já escrevi foi claro que optei por um modelo de especialização quando posto em comparação com um modelo generalizado. Tomei esta opção talvez pela frustração que sinto por ter de passar a cadeiras que absolutamente detesto e para as quais não vejo utilidade na minha vida profissional. Mas tentando fazer uma abstração disso, temos de pensar em qual é o objectivo que queremos que a nossa educação cumpra. Queremos que nos prepare para entrada imediata nos ciclos de trabalho de uma empresa? Queremos que seja exigente? Etc.
Creio que devemos almejar por um curso exigente que atraia os melhores alunos do país e europa por um plano de estudos que nos obrigue a ter uma certa independência de trabalho (mas nunca desorientado), que nos prepare para o mundo de trabalho empresarial, trabalho em equipa e o mais realista possível.
Sei que ao sacrificar conhecimento geral em detrimento da especialidade estamos talvez a encurtar o nosso leque de escolhas de emprego, mas também teremos vantagens em relação a outros recém-engenheiros de cursos mais generalistas que não estarão tão bem equipados para trabalhar numa área específica e vão exigir mais tempo de formação por parte das empresas.
EDIT: Outro problema que nos dificulta este "encolher da licenciatura para dois anos são os programas do ensino secundário, por isso qualquer mudança da licenciatura par a2 anos teria de ter isto em conta.
Creio que devemos almejar por um curso exigente que atraia os melhores alunos do país e europa por um plano de estudos que nos obrigue a ter uma certa independência de trabalho (mas nunca desorientado), que nos prepare para o mundo de trabalho empresarial, trabalho em equipa e o mais realista possível.
Sei que ao sacrificar conhecimento geral em detrimento da especialidade estamos talvez a encurtar o nosso leque de escolhas de emprego, mas também teremos vantagens em relação a outros recém-engenheiros de cursos mais generalistas que não estarão tão bem equipados para trabalhar numa área específica e vão exigir mais tempo de formação por parte das empresas.
EDIT: Outro problema que nos dificulta este "encolher da licenciatura para dois anos são os programas do ensino secundário, por isso qualquer mudança da licenciatura par a2 anos teria de ter isto em conta.